terça-feira, 10 de novembro de 2009

SURRA.





















Algo que também faz parte da rotina de uma escrava. Não apanho porque descumpro determinações do DONO de mim ou por causa de alguma falha cometida. Sou surrada porque mereço, porque sou propriedade DELE, porque apenas assim alcanço cada vez mais a compreensão da transformação em objeto que se processa em mim, conduzida por ELE de modo maravilhoso. Aos poucos aprendo que são as vontades DELE que realmente importam e que devo assumi-las e desejá-las. Por isso uma das obrigações que tenho é pedir-LHE diariamente para que me bata.

Creio que já deve ter sido percebido que jamais uso palavras proibidas como "meu" ou "minha". Foi uma das primeiras lições que assimilei. Pois uma escrava não tem nada, e sim é uma coisa possuída por AQUELE que a aceitou. Dessa maneira, sem vontades nem desejos próprios, consigo tornar-me melhor e cumprir de forma mais intensa a missão que me cabe: servi-LO. E está aí a verdadeira e completa felicidade.

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